O tratamento psicológico visa otimizar o entendimento dos conflitos subjetivos. O terapeuta auxilia o sujeito a formular questionamentos, abrindo possibilidades para construir uma nova forma de lidar com a sua realidade, aprimorando desta forma sua qualidade de vida.
Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito
Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito
Muitas pessoas têm a ideia errada de que o psicólogo trata somente de pacientes com graves distúrbios mentais. Porém, esse preconceito não deve existir, essa não é a realidade. Essa ideia errônea pode atrasar o atendimento de uma pessoa e agravar seu problema.
A procura pelo tratamento pode ocorrer em diversas situações: Quando a pessoa não esta se sentindo bem com a sua vida, ou algum sofrimento não consegue ser superado, ou diante de dificuldades de relacionamentos, quando esbarra em situações que não consegue resolver, não encontra respostas, etc. O auxílio de um psicólogo nesse período será essencial para que essa pessoa supere esse momento que a esta deixando insatisfeita.
O processo terapêutico ajuda a pessoa a se organizar melhor e aprender a lidar com essas situações que lhe parecem difíceis.
E necessário o interesse da pessoa pelo tratamento. A pessoa tem que estar interessada, ter comprometimento e responsabilidade para que exista o resultado esperado.
Para dar inicio ao processo terapêutico basta ligar para a psicóloga e marcar uma entrevista inicial, a qual, colocara para a profissional as questões que te incomodam, podendo nessa ocasião tirar todas as suas dúvidas sobre o atendimento em questão. O primeiro encontro é mais um momento de conhecimento entre as duas partes, e importante que a pessoa sinta empatia, algumas vezes, nos identificamos mais com um terapeuta do que com outro e isso e importante no processo terapêutico. É fundamental nos sentirmos bem com o terapeuta que ira nos atender. É nesse primeiro contato que podemos perceber isso. Não é obrigatório continuar um tratamento se a pessoa não se sente bem com a outra. A pessoa não é obrigada a falar do que não quer, somente o que se sentir bem para falar.
domingo, 8 de agosto de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
A amamentação e suas implicações psicológicas
Os benefícios nutricionais sobre a amamentação são irrefutáveis, mas, não podemos deixar de afirmar que as vantagens psicológicas também são muito importantes. O desenvolvimento afetivo começa nesta relação que se estabelece entre mãe e bebê, este início poderá ser decisivo para criar um vínculo de amor e confiança, indispensáveis para o futuro de nossos filhos, esse vínculo é tão importante quanto o leite. Esta relação mãe e bebê através do peito devolverão a segurança e o calor, que estavam praticamente garantidos quando no útero da mãe. Assim, esta separação do corpo da mãe, pode ser lenta e progressiva, até que chegará o tempo em que o bebê não mais necessitará deste leite e nem desta segurança tão estreita, o contato do bebê com o corpo da mãe, o acalma e o conforta. Por meio dessa experiência, o afastamento vai ocorrendo progressivamente, ajudando mãe e bebê a superar a separação que ocorreu no momento do parto. Esse momento é de extrema importância para ambos. O contentamento, ou a sua carência, encontra-se relacionada com diversos problemas da vida futura. A comunicação e a linguagem entre mãe e bebê, que ocorrem durante a amamentação, são reconhecidas como intrinsecamente relacionados ao desenvolvimento social e afetivo do bebê. A amamentação proporciona ao bebê uma sensação de conforto, de aconchego, de segurança, que ele tanto precisa. Através de sorrisos, conversas e brincadeiras se estabelece o fortalecimento desses vínculos entre o bebê e a sua mãe. A adaptação do bebê ao seio é muito importante. A cada ato de amamentar é fortalecido este vínculo afetivo entre a mãe e o bebê, que servirá de alicerce para o comportamento futuro deste na sociedade. Esta segurança que o bebê encontra no seio da mãe, faz com que ele se torne um ser humano mais seguro. É importante este vínculo social no início da vida da criança, para que mais tarde, este seja capaz de formar vínculos significativos. Do ponto de vista psicológico, o estabelecimento do vínculo é considerado como a contribuição fundamental da amamentação. Nesta fase é essencial que a mãe dê atenção ao ritmo do bebê e da sua sucção, pois, além da alimentação em si, do ponto de vista nutritivo é importante também a sua satisfação oral, esta satisfação oral que a amamentação propicia ao bebê também é outro aspecto do desenvolvimento psíquico. O bebê nesta fase tem prazer na região da boca, por isso, muitas vezes recorre ao dedo, ou à chupeta, mesmo depois de satisfeito do ponto de vista nutricional. E importante se pensar que a ruptura precoce do vínculo entre a mãe e o bebê causa vários transtornos emocionais e físicos em ambos. Podemos afirmar que a amamentação é extremamente importante para o desenvolvimento físico e psíquico do ser humano.
Heloisa Brandão, Psicóloga, CRP 05-35680
terça-feira, 6 de abril de 2010
As crianças precisam de limites
A ausência de limites pode originar na criança a sensação de abandono, pela falta de orientação e autoridade dos pais sobre o que pode ou não fazer e a fantasia de que pode ter ou fazer o que quiser. É fundamental a compreensão de limites apresentada pelos pais, para que se sintam seguras, sem eles as crianças sentem-se perdidas, sem saber como devem comportar-se em sociedade. As crianças experimentam a todo momento até onde podem chegar e até onde os pais a deixam ir.
A importância do "não" e do estabelecimento de limites é fator organizador na formação da personalidade da criança, ao ouvir um “não” esta pode reagir chorando, gritando, berrando, brigando, fazendo com que o responsável sinta-se culpado e injusto. Entretanto, é muito importante que o responsável esteja preparado para essas reações, não esquecendo que tal atitude será para o bem delas. Colocar limites exige paciência e compreensão do que se passa com a criança. Colocar limites não significa ser autoritário, mas sim ter autoridade. A colocação do “não” vai ajudar a criança a aprender que ela também pode usa-lo, que o não pode ser dito por ela, aprendendo assim, que ela também tem seus limites e que eles não devem ser ultrapassados, vai aprendendo a respeitá-los, aprendendo a respeitar o seu tempo. Hoje, vemos muitas pessoas com dificuldade de dizer um “não”, “Eu não sei falar não”. Esse é mais um exemplo da importância de se trabalhar essa questão.
A criança precisa aprender alguns conceitos fundamentais que servirão para o resto de sua vida; assim como: cuidar de si próprio, noção de perigo, aprender a compartilhar, a ser tolerante, que não se tem tudo que se quer, que devemos aprender a respeitar o tempo, o que é e o que não é permitido, entre outros.
Os limites devem ser entendidos pela criança, devemos explicar os motivos pelo qual elas precisam obedecer, assim sendo, se sentirão mais entusiasmada para isso. É importante que os pais conversem com os filhos e esclareçam quais as finalidades dos limites. As regras precisam ser claras, objetivas, práticas, coerentes e apresentadas com firmeza e segurança pelo adulto. Este deve repetir quantas vezes for necessário à importância destas para que a criança assimile. A criança deve entender que o limite existe para mostrar a ela que tal atitude não lhe sera benefica e não lhe fará feliz.
Quando não se encontra o limite na família, o jovem acaba por procurar esse limite em outros lugares, podendo acontecer de tornarem-se delinqüentes; onde a lei se incumbirá de dar um limite as dificuldades de convivência deste jovem.
“Limite não é punição, mas sim um gesto de amor”
Heloisa Brandão, Psicóloga, CRP 05-35680
quarta-feira, 3 de março de 2010
“As crianças não devem dormir com os pais?”
Muitas vezes, os pais admitem ou até incentivam que a criança durma com eles na cama. São vários os motivos que podem advir dessa atitude: dificuldades em colocar limites, cansaço, culpa por achar que não tem tempo suficiente para com a criança ou até para encobrir possíveis problemas de relacionamento do casal.
Os pais precisam se posicionar frente a esse assunto e estabelecer regras claras para que a criança não se sinta confusa; em alguns momentos a deixando dormir e em outros não.
Devemos pensar que a criança que dorme com os pais pode acreditar ser incapaz de dormir sozinha, prejudicando assim sua autonomia, gerando mais dependência em relação a eles. Dificultando no futuro a resolução do individuo em seus problemas cotidianos, pois, a criança se torna mais insegura e com dificuldade de enfrentar seus medos.
Ela necessita ter um lugar seu, de intimidade, perto de seus pertences, com seu espaço demarcado independente de seus pais. Esse lugar com seus objetos onde descansa enfatiza a idéia de que ela é criança, e sua posição na família é a de filha (o) e não como parte de um casal ou no lugar de um dos pais.
Nos três primeiros meses de vida, é importante que mãe e filho durmam no mesmo quarto para fortalecer o vínculo e a confiança entre os dois. Porém, a partir do quarto mês, quando o sono do bebê já é mais profundo, ele deve se acostumar a ficar sozinho em seu quarto.
Na maioria das vezes, por volta dos dois e cinco anos as crianças passam por uma fase em que querem dormir com seus pais. Mas, para essa criança, é importante que ela durma em sua própria cama, em seu quarto. É comum nessa fase a criança procurar a cama dos pais no meio da noite por causa de pesadelos. Nessa ocasião, os pais devem tranquilizar a criança, acompanhando-a até sua cama, ficando com ela até que ela durma novamente. Atitude esta, que passa para criança confiança de que ela consegue dormir sozinha. Às vezes, pode ser difícil tal atitude, mas, pense que é necessária e que isso influenciará no futuro dessa criança; no desenvolvimento psicológico dela.
Assim sendo é necessário que a criança aprenda a lidar com seus medos, aqueles que segundo ela existe em seu quarto, pois, só assim ela será independente, para que no futuro saiba lidar com os desafios sem ter medo ou receio, tendo segurança em si.
Heloisa Brandão, Psicóloga, CRP 05-35680
domingo, 28 de fevereiro de 2010
O ESCLARECIMENTO SEXUAL DAS CRIANÇAS
...O interesse intelectual da criança pelos enigmas do sexo, o seu desejo de conhecimento sexual, revela-se numa idade surpreendentemente tenra. Se observações como as que exporei a seguir não são feitas com maior freqüência, é apenas por estarem os pais cegos a esse interesse de seus filhos ou porque, se não o conseguem ignorar, tentam imediatamente abafá-lo...
...grande problema a ocupar a mente de uma criança — um pouco mais tarde, sem dúvida — é o da origem dos bebês...
...As respostas usualmente concedidas à criança danificam seu genuíno instinto de investigação e, via de regra, também desferem o primeiro golpe na confiança que ela deposita em seus pais. Dessa data em diante, geralmente começa a desconfiar dos adultos e a esconder deles seus interesses mais íntimos...
...Se as dúvidas que as crianças levam aos mais velhos não são satisfeitas, elas continuam a atormentá-las em segredo, levando-as a procurar soluções nas quais a verdade advinhada mescla-se da forma mais extravagante a grotescas falsidades, e a trocar entre si informações furtivas em que o sexo é apresentado como uma coisa horrível e nauseante, em conseqüência do sentimento de culpa dos jovens curiosos...
...O método habitualmente utilizado não é, obviamente, o correto: oculta-se das crianças todo conhecimento sexual pelo maior tempo possível...
...O que realmente importa é que as crianças nunca sejam levadas a pensar que desejamos fazer mais mistério dos fatos da vida sexual do que de qualquer outro assunto ainda não acessível à sua compreensão; para nos assegurarmos disso, é necessário que, de início, tudo que se referir à sexualidade seja tratado como os demais fatos dignos de conhecimento....
...Os fatos básicos da reprodução e sua significação deviam ser incluídos nas lições sobre o reino animal...
...A curiosidade da criança nunca atingirá uma intensidade exagerada se for adequadamente satisfeita a cada etapa de sua aprendizagem...
..em torno dos dez anos de idade, a criança deveria ser esclarecida sobre os fatos específicos da sexualidade humana e sobre a significação social desta. A época da confirmação seria a mais adequada para instruir a criança, que a essa altura deverá ter um completo conhecimento de todos os fatos físicos, sobre as obrigações morais que estão associadas à satisfação real do instinto...
...Um esclarecimento sobre a vida sexual que se desenvolva de forma gradual, nos moldes que acima descrevemos, sem interrupções ...parece-nos ser o único que leva em conta o desenvolvimento da criança e que consegue evitar os perigos que estão envolvidos...
sábado, 27 de fevereiro de 2010
É importante estimular o brincar, brincar é fundamental, são várias as finalidades, os benefícios.
Melaine Klein
As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança e também é uma forma de auto-expressão. Através do brincar a criança esta experimentando o mundo, na busca de elementos para desenvolver atividades mais elaboradas no futuro. É dessa maneira que ela entende o mundo ao seu redor.
Os objetivos do brincar são: Desenvolver o cérebro, elaboração de várias questões (faz de conta revelam dramas anteriores), criatividade, socialização, coordenação motora, entre outras.
Ela permite que a criança compreenda a realidade, descobrindo o mundo e se ajustando a ele. Corpo e mente desenvolve habilidades que serão usadas no resto da vida. O brincar com outras crianças facilita no processo de entendimento como o de colaboração, divisão, liderança, regras e competição.
Talvez poucas pessoas saibam sobre a importância do brincar para o desenvolvimento físico e psíquico de uma criança. Os pais precisam estar atentos a isso não impedindo as brincadeiras das crianças, não exigindo tanta organização e limpeza, para que não atrapalhe essa etapa do desenvolvimento infantil.
A idéia de que a criança “brinca por brincar”, de que é um simples passatempo, sem funções mais importantes do que entreter a criança em atividades divertidas, é um engano, essa é uma idéia errônea.
Os tipos de brincadeira e a forma de brincar se modificam de acordo com a etapa de desenvolvimento que a criança apresenta.
Na brincadeira a criança exprime seus medos, desejos, experiências. De forma simbólica o brinquedo torna-se um meio de expressão. É também fundamental para o desenvolvimento da linguagem e da fala.
A falta de brincadeira pode deixar seqüelas, como dificuldades em se relacionar, medos e outras ainda mais graves.
O uso da ludoterapia no consultório permite que a criança expresse seus medos, conflitos e ansiedades permitindo a elaboração destes sentimentos.
Conseqüentemente, as crianças estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenvolvimento da sua vida.
Quando observamos dificuldade em relação ao brincar de uma criança, ou se essa não brinca, é importante que se procure um profissional especializado para uma orientação específica.
Heloisa Brandão, Psicóloga, CRP 05-35680
A prática do exercício físico aumenta a produção de endorfina, dopamina e serotonina, os quais por sua vez, podem ajudar no tratamento da ...
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Todos nós temos limites, ainda que na maioria das vezes não prestamos atenção neles. Muitas vezes vamos levando a vida sem perceber qu...
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Sempre temos escolhas, podemos nos fazer de vítima diante das situações ou enfrentar a batalha e aprender com ela. Não é fácil, eu sei que n...
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Diante de tantos acontecimentos nesse início de ano fica uma reflexão: Será que temos dado o devido valor as pessoas que estão ao nosso ...