Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Muitas pessoas têm a ideia errada de que o psicólogo trata somente de pacientes com graves distúrbios mentais. Porém, esse preconceito não deve existir, essa não é a realidade. Essa ideia errônea pode atrasar o atendimento de uma pessoa e agravar seu problema.

A procura pelo tratamento pode ocorrer em diversas situações: Quando a pessoa não esta se sentindo bem com a sua vida, ou algum sofrimento não consegue ser superado, ou diante de dificuldades de relacionamentos, quando esbarra em situações que não consegue resolver, não encontra respostas, etc. O auxílio de um psicólogo nesse período será essencial para que essa pessoa supere esse momento que a esta deixando insatisfeita.

O processo terapêutico ajuda a pessoa a se organizar melhor e aprender a lidar com essas situações que lhe parecem difíceis.

E necessário o interesse da pessoa pelo tratamento. A pessoa tem que estar interessada, ter comprometimento e responsabilidade para que exista o resultado esperado.

Para dar inicio ao processo terapêutico basta ligar para a psicóloga e marcar uma entrevista inicial, a qual, colocara para a profissional as questões que te incomodam, podendo nessa ocasião tirar todas as suas dúvidas sobre o atendimento em questão. O primeiro encontro é mais um momento de conhecimento entre as duas partes, e importante que a pessoa sinta empatia, algumas vezes, nos identificamos mais com um terapeuta do que com outro e isso e importante no processo terapêutico. É fundamental nos sentirmos bem com o terapeuta que ira nos atender. É nesse primeiro contato que podemos perceber isso. Não é obrigatório continuar um tratamento se a pessoa não se sente bem com a outra. A pessoa não é obrigada a falar do que não quer, somente o que se sentir bem para falar.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

RECEITA DE ANO NOVO

...Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
                                                     
 Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Qual será a melhor idade para deixar os filhos andarem sozinhos?

Os responsáveis precisam analisar responsabilidade e autonomia para estimular as crianças a darem os primeiros passos sem a sua orientação

Vai chegar o dia em que os filhos pedem para sair sozinhos. O que fazer? Isso pode causar certa insegurança para os pais, mas, eles precisam se preparar para esse dia, pois, os filhos precisam crescer. A superproteção os deixa imaturos e acomodados, não é possivel  protegê-los a todo tempo. Não é fácil para os pais pensarem nesse dia, admitir que os filhos cresceram, porém, esse momento é muito importante para eles. Uma hora eles precisam andar sozinhos, com as próprias pernas. Talvez isso ocorra mais cedo do que alguns pais imaginam ou possam estar preparados. Essa confiança que será adquirida é significante para os filhos. Normalmente a idade em que as crianças começam a pedir para saírem sozinhas e por volta dos nove anos, no entanto, isso difere de uma criança para outra. O mais importante é observar o filho e os sinais que estes estão dando quanto à sua maturidade. O principal é os pais orientarem as crianças desde muito pequenas para que eles aprendam a se virar sozinhas. Confiança e diálogo devem ser à base desse relacionamento.  Aos poucos estes pais podem ir colocando situações para as crianças e descobrindo como estas resolveriam tais questões se estivesse sozinha, isso normalmente deve acontecer por volta dos oito anos, onde pais podem colocar situações fictícias e entender como a criança se comportaria diante de tal situação. Os pais devem ser cuidadosos nesse momento, sair sozinho é um aprendizado. No início, os pais devem orientar e ficar junto a todo o momento. O processo deve ser gradual e acompanhado de muita conversa. Não dá para uma criança fazer algo sozinha sem nunca antes ter ficado só. A mudança deve acontecer aos poucos. Em um primeiro momento, podemos deixar isso acontecer em lugares fechados, como shoppings, orientando e colocando algumas restrições, não deixando de observar os passos da criança de longe, sem que esta perceba, orientando sempre para que não converse com estranhos e as conseqüências que podem advir disso. E preciso alertar desde muito cedo sobre os perigos existentes, mas, com muito cuidado, sem muito alarde, para que não cause pânico e a criança não queira no futuro sair só. Depois em um segundo momento, podemos pensar em pequenos percursos, aqueles próximos a casa onde a criança não precise, por exemplo, atravessar a rua, delimite distâncias nesses primeiros períodos. Em seguida estenda esse percurso para lugares próximos, mas, que já precise atravessar a rua e auxilie nos primeiros momentos e depois o deixe ir sozinho. Peça sempre que a criança ligue avisando quando chegar aos lugares e quando for ficar por mais tempo do que aquele planejado, os acordos são importantíssimos. Nesses primeiros momentos e imprescindível a criança respeitar aos limites, e qualquer desrespeito a eles deve ser conversado. A criança também sente medo nesses primeiros passos; atendia uma jovem que sempre me dizia que gostaria de sair sozinha, mas, que tinha muito medo, e que a mãe sempre a assustava e não a deixava andar só. Os filhos ficam nesse conflito, eu posso, eu devo ou não? Mas será que os pais não devem ter certo cuidado com o que diz aos filhos nesse sentido? Será que o que é dito não pode causar muitas dúvidas e medos na criança, as deixando confusas? Precisamos nos atentar para que o medo da gente não impeça a criança de viver” da mesma forma que ela tem que dominar o medo dela, nós temos que aprender a fazer o mesmo com o nosso, claro que dentro do limite de cada um, mas, sempre tentando vencê-los para que não tenham consequências maiores. Desta maneira, estamos contribuindo para a autonomia de nossos filhos, e isso ira lhe ajudar muito no seu futuro, para que ele se torne um adulto autônomo, seguro, tendo condições de cuidar da própria vida. É enfrentando pequenos desafios durante a infância e a adolescência que aprendemos a lidar com nossos problemas na vida adulta. São etapas para o amadurecimento. Além de pensar que estamos realizando um desejo da criança, que também precisa ser respeitado.

Heloisa Brandão
CRP 05-35680



Sempre temos escolhas, podemos nos fazer de vítima diante das situações ou enfrentar a batalha e aprender com ela. Não é fácil, eu sei que n...