Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Muitas pessoas têm a ideia errada de que o psicólogo trata somente de pacientes com graves distúrbios mentais. Porém, esse preconceito não deve existir, essa não é a realidade. Essa ideia errônea pode atrasar o atendimento de uma pessoa e agravar seu problema.

A procura pelo tratamento pode ocorrer em diversas situações: Quando a pessoa não esta se sentindo bem com a sua vida, ou algum sofrimento não consegue ser superado, ou diante de dificuldades de relacionamentos, quando esbarra em situações que não consegue resolver, não encontra respostas, etc. O auxílio de um psicólogo nesse período será essencial para que essa pessoa supere esse momento que a esta deixando insatisfeita.

O processo terapêutico ajuda a pessoa a se organizar melhor e aprender a lidar com essas situações que lhe parecem difíceis.

E necessário o interesse da pessoa pelo tratamento. A pessoa tem que estar interessada, ter comprometimento e responsabilidade para que exista o resultado esperado.

Para dar inicio ao processo terapêutico basta ligar para a psicóloga e marcar uma entrevista inicial, a qual, colocara para a profissional as questões que te incomodam, podendo nessa ocasião tirar todas as suas dúvidas sobre o atendimento em questão. O primeiro encontro é mais um momento de conhecimento entre as duas partes, e importante que a pessoa sinta empatia, algumas vezes, nos identificamos mais com um terapeuta do que com outro e isso e importante no processo terapêutico. É fundamental nos sentirmos bem com o terapeuta que ira nos atender. É nesse primeiro contato que podemos perceber isso. Não é obrigatório continuar um tratamento se a pessoa não se sente bem com a outra. A pessoa não é obrigada a falar do que não quer, somente o que se sentir bem para falar.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

“Vivemos o que escolhemos viver”

Você é o maior responsável pelo seu crescimento e processo de amadurecimento.

Você sabe para onde está indo? Qual o caminho a seguir? Aonde quer chegar? Você, já traçou seus objetivos? Já pensou suas metas? Já pensou no futuro a curto e a longo prazo?

Isso não significa que devemos esquecer o passado e pensar o presente. O passado e o presente não devem ser desprezados. O passado pode ser utilizado como reflexão e aprendizado para uma nova etapa de vida. Pois é através dele, que tiramos os ensinamentos sobre o que deu certo e errado e nos orientamos para novas soluções. As ações do presente são decorrência de algo que já foi pensado anteriormente. O passado não pode mais ser modificado, porém, o futuro pode ser construído.

Devemos começar logo a nos organizar e a olhar o mundo de forma a imaginar as oportunidades que o futuro pode trazer. Criar uma meta para o futuro é importante, devemos formar uma visão clara do futuro. Saber o que queremos alcançar é fundamental para seguir em frente e chegar lá. Precisamos refletir sobre um projeto.

Pergunte-se: O que imagino para minha vida daqui a alguns meses? Daqui a alguns anos? O que eu quero estar fazendo daqui a 5 anos, 10 anos? O que eu preciso fazer para me preparar? Quem vai me ajudar? Quais serão os meus projetos?

Só você pode decidir o que será o seu futuro. Assuma o controle da sua vida, para que os seus desejos e projetos se realizem. Precisamos tomar para nós a responsabilidade por fazer acontecer, liderando os processos e as mudanças que precisam ser feitas.

O sucesso é conseqüência das atitudes e ações tomadas durante o caminho. Por isso, é importante termos a visão de longo prazo. O processo de desenvolvimento não ocorre do dia para a noite. Ele é lento. Mas, devemos pensar que é possível e necessário.

Idealize o futuro. Alguma coisa que seja bom o bastante para te desafiar, mas também algo que seja possível, algo que possa alcançar.  

Arrume objetivos intermediários que possa visualizar se o caminho está certo. Observe se está indo na direção correta. Se os acontecimentos não estão caminhando de acordo com os seus objetivos, assuma o controle das mudanças necessárias para colocar as coisas no caminho certo. Não espere que os outros façam por você. Procure oportunidades desafiadoras para mudar, crescer, inovar e melhorar. Arrisque e aprenda com os próprios erros e os dos outros.

Saiba reconhecer o fracasso e mude tudo, se necessário. Estabeleça compromissos consigo mesmo. Se organize, os seus resultados somente são alcançados em longo prazo, a pessoa precisa se acostumar com a idéia de que o mundo muda continuamente, assim como qualquer um, precisamos nos adaptar às mudanças do meio. Isto não significa que as pessoas tenham que trair seus valores, mas que devem compreender e respeitar as mudanças. Fazer com que as suas competências sejam continuamente desenvolvidas para acompanharem a evolução dos tempos. Isto quer dizer que do passado tem assegurado o seu sucesso hoje ou no futuro se souber, continuamente, se adaptar à nova realidade.

Ter receio do novo é normal. O que faz a diferente é enfrentar o medo e se preparar para encontrar oportunidades no novo. O medo, esse sempre estará lá. Existem pessoas que acreditam que o medo é essencial à vida. Sem ele, nos colocaríamos em risco a todo o momento. Todos temos medo, mas, é importante saber dominá-lo.

Precisamos aprender com os erros, refletir, e assumir riscos. O risco de errar e fracassar são uma realidade. Portanto, o erro é uma boa forma de aprendizado. Sem ele, muitas vezes, não compreendemos o que é importante para nós. Se não dermos a chance de errar, como podemos nos arriscar para novas conquistas? Se não tentamos, se não erramos nunca, como faremos diferente do que já fizemos? Tentativa e erro são parte do processo de aprendizagem. Quantas vezes você caiu da bicicleta até aprender? Se tivesse desistido na primeira queda será que teria aprendido?

É preciso enfrentar a mudança como aspecto positivo. A mudança, embora possa representar um momento em que estamos vulneráveis, por estarmos fora de nossa zona de conforto, deve ser encarada como uma oportunidade e não como uma ameaça. Nós podemos controlar a mudança, se quisermos. Para isso precisamos saber para onde vamos, saber como controlar os passos da mudança e saber lidar com eventuais fracassos.

Se quer mudar, fazer diferente, faça. Tudo só depende de você.

E ai? O que você está esperando? Vá de encontro às mudanças com você, com o mundo... O psicólogo pode te ajudar nesse processo. Fazendo com que você reflita, elabore e aprenda a viver uma nova realidade. Todo esse processo nos ajuda a encarar melhor e de maneira diferente a vida.

Heloisa Brandão, Psicóloga,  CRP 05-35680

"Por que temos medo de nos relacionar?"

Vivemos uma busca constante por completude, por compartilhar, ser entendido, ouvido, compreendido, amado. Mas, será que para se relacionar não é preciso vencer o medo? Não é preciso viver? Que medo é esse que nos paralisa? Será que temos medo de quem somos? Do que vão pensar de nos? Medo de não agradar, de não ser amado, de se machucar, da rejeição, de não ser correspondido, de não ser aceito... Será que não é preciso nos conhecermos melhor? Aprender a lidar com nossas frustrações? Elas fazem parte de nossa vida. Sempre falo com os pais das crianças que atendo que é importante que elas aprendam desde pequena a lidar com a frustração para que amanhã não fujão das situações com medo delas. Será que é melhor fugir do que enfrentar?

Porque algumas pessoas jamais assumem relações sérias? E vivem na busca de prazeres imediatos? Será que tudo isso não camufla medos e conflitos internos mal resolvidos? Será que o preço que elas pagam não é o de sempre fazer as escolhas afetivas erradas e acabam por viver relacionamentos superficiais e insatisfatórios? É quando mais uma vez eu digo que precisamos nos conhecer melhor e definir o que queremos e para onde queremos ir. Nossas escolhas partirão desse conhecimento.

Uma relação afetiva saudável pressupõe descobrir, sentir, escutar e perceber o mundo interior do outro. É necessário ter coragem, se permitir, arriscar-se, pagar pra ver. Doar e receber. Compartilhar bons momentos, alegrias e tristezas também.

Costumo dizer que crescemos acreditando em Príncipe Encantado e Cinderela, e vivemos a eterna busca por eles, que é o que aprendemos em nossa infância. Porém, precisamos dar lugar aos seres humanos, aqueles que não são perfeitos, que tem inúmeros defeitos e muitas qualidades. Além do mais, perfeição não existe não é? O que é bom e bonito para você, pode não ser para o outro, cada um gosta e deseja coisas diferentes. Na verdade criamos imagens idealizadas e perfeitas a respeito do outro, queremos e acreditamos que vamos encontrar isso, mas, será que a vida é perfeita? Que as pessoas são perfeitas, que só temos qualidades? Para amar e ser amado precisamos aprender a aceitar que o outro tem defeitos e nós também. Precisamos aceitar essas diferenças. Aquele que sabe lidar com as suas imperfeições, do mesmo modo, lida muito bem com as imperfeições do outro.

Todos nós temos medos, a fuga acaba sendo inevitável, muitas vezes nos sabotamos, mas, será que não é importante viver isso? Essa relação? Como saberemos se pode dar certo, se fugimos dela?

Envolver-se com alguma pessoa implica em correr riscos, o encontro com alguém é misterioso e é só dentro dele que desvendaremos as singularidades do outro e até aonde podemos ir.

E as emoções que podem vir desse encontro? Não valem?

Amar não significa sofrer.

Aprenda a se respeitar e se aceitar e será mais fácil entender e aceitar o outro.



Heloisa Brandão - Psicóloga - CRP 05/35680



  A prática do exercício físico aumenta a produção de endorfina, dopamina e serotonina, os quais por sua vez, podem ajudar no tratamento da ...