Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Muitas pessoas têm a ideia errada de que o psicólogo trata somente de pacientes com graves distúrbios mentais. Porém, esse preconceito não deve existir, essa não é a realidade. Essa ideia errônea pode atrasar o atendimento de uma pessoa e agravar seu problema.

A procura pelo tratamento pode ocorrer em diversas situações: Quando a pessoa não esta se sentindo bem com a sua vida, ou algum sofrimento não consegue ser superado, ou diante de dificuldades de relacionamentos, quando esbarra em situações que não consegue resolver, não encontra respostas, etc. O auxílio de um psicólogo nesse período será essencial para que essa pessoa supere esse momento que a esta deixando insatisfeita.

O processo terapêutico ajuda a pessoa a se organizar melhor e aprender a lidar com essas situações que lhe parecem difíceis.

E necessário o interesse da pessoa pelo tratamento. A pessoa tem que estar interessada, ter comprometimento e responsabilidade para que exista o resultado esperado.

Para dar inicio ao processo terapêutico basta ligar para a psicóloga e marcar uma entrevista inicial, a qual, colocara para a profissional as questões que te incomodam, podendo nessa ocasião tirar todas as suas dúvidas sobre o atendimento em questão. O primeiro encontro é mais um momento de conhecimento entre as duas partes, e importante que a pessoa sinta empatia, algumas vezes, nos identificamos mais com um terapeuta do que com outro e isso e importante no processo terapêutico. É fundamental nos sentirmos bem com o terapeuta que ira nos atender. É nesse primeiro contato que podemos perceber isso. Não é obrigatório continuar um tratamento se a pessoa não se sente bem com a outra. A pessoa não é obrigada a falar do que não quer, somente o que se sentir bem para falar.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O ciúme entre irmãos

Por meio do ciúme a criança reclama a atenção dos pais...

O ciúme constitui uma reação emocional que se caracteriza por um sentimento de inveja e ressentimento para aquele que se considera como rival.
A reação do filho mais velho com a chegada do irmãozinho mais novo a principio não o incomoda, e uma relação boa. Não parece haver ciúmes, até porque o recém nascido passa a maior parte do dia dormindo. Porém, com o passar dos meses, o irmão mais velho poderá começar a se comportar de forma estranha. O ciúme pode se manifestar de maneira disfarçada. Determinadas crianças passam meses, ou até alguns anos sem sentir ciúmes e de repente despertam quando seu irmão fica maior e começa a chamar mais a atenção do que ele, quando este começa a lhe incomodar de alguma maneira. A criança se sente sozinha, abandonada, isso gera nela, sentimentos de culpa, baixa auto-estima e uma grande tristeza.
A criança nessa fase, pode se agarrar ainda mais a mãe e comportar-se como se não quisesse crescer, ela regredi, volta a fazer xixi na cama, chupar o dedo, utilizar linguagem ou voz em tom infantil, não quer mais comer sozinho, tem pesadelos, fica desobediente, começa a ter problemas de ir à escola, entre outros. Mostra-se irritada, nervosa e agressiva. Essa é a maneira que inconscientemente encontra para atrair a atenção dos pais. Por meio destes comportamentos, almeja chamar a atenção dos pais cujo amor teme ter perdido. Os sentimentos ficam confusos para com o novo irmão, é uma mistura de amor e ódio: por um lado demonstra carinho e por outro experimenta uma grande agressividade, sendo esta direcionada para o irmão ou para a mãe, podendo ocorrer de diversas formas.
O jeito que você gosta de cada filho, vai de acordo com afinidade, isso é normal, Mas, não demonstre preferências. Os pais, de forma inconsciente acabam fazendo comparação entre os filhos, no entanto, precisam ter muito cuidado com isso, para que essas comparações não sejam feitas diante deles, pois, um se sentira sempre mais incomodado com a questão do que o outro. É preciso estimular a admiração mútua, elogiando os dois igualmente.
Cuidado com o filho que demonstra ser mais quieto, aquele que não pede afeto, que parece não se importar com o que esta acontecendo, porque este, provavelmente sente as coisas e se fecha, reprimi suas emoções, demonstrando suas dificuldades em outras questões.
É necessário reservar um tempo para cada filho, realizar programas separadamente, dar atenção exclusiva para cada um. Isso é muito importante para o estado emocional da criança. A criança precisa descobrir que é querida e amada.
Reforce que a amizade entre eles é interessante e deve existir. Os pais não devem tomar partido nas pequenas brigas entre os irmãos. Se interferir, deve ser para deter a briga, mas, sem tentar buscar culpados nem tomar partido.
Nessa fase, precisamos evitar os castigo e as brigas, pois, dessa maneira, só conseguirá confirmar para a criança seus receios e aflições de que por culpa de seu rival perdeu o carinho dos pais. Podendo reprimir o ciúmes e prejudicar ainda mais a criança, porque ela vai parar de exteriorizar seus sentimentos, sendo isso muito ruim para ela. Ao contrário, demonstre mais amor por ela.
Problemas emocionais mais complexos demandam um tratamento especializado com Psicólogo para um estudo mais aprofundado.

Heloisa Brandão, Psicóloga, CRP 05-35680

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