Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Muitas pessoas têm a ideia errada de que o psicólogo trata somente de pacientes com graves distúrbios mentais. Porém, esse preconceito não deve existir, essa não é a realidade. Essa ideia errônea pode atrasar o atendimento de uma pessoa e agravar seu problema.

A procura pelo tratamento pode ocorrer em diversas situações: Quando a pessoa não esta se sentindo bem com a sua vida, ou algum sofrimento não consegue ser superado, ou diante de dificuldades de relacionamentos, quando esbarra em situações que não consegue resolver, não encontra respostas, etc. O auxílio de um psicólogo nesse período será essencial para que essa pessoa supere esse momento que a esta deixando insatisfeita.

O processo terapêutico ajuda a pessoa a se organizar melhor e aprender a lidar com essas situações que lhe parecem difíceis.

E necessário o interesse da pessoa pelo tratamento. A pessoa tem que estar interessada, ter comprometimento e responsabilidade para que exista o resultado esperado.

Para dar inicio ao processo terapêutico basta ligar para a psicóloga e marcar uma entrevista inicial, a qual, colocara para a profissional as questões que te incomodam, podendo nessa ocasião tirar todas as suas dúvidas sobre o atendimento em questão. O primeiro encontro é mais um momento de conhecimento entre as duas partes, e importante que a pessoa sinta empatia, algumas vezes, nos identificamos mais com um terapeuta do que com outro e isso e importante no processo terapêutico. É fundamental nos sentirmos bem com o terapeuta que ira nos atender. É nesse primeiro contato que podemos perceber isso. Não é obrigatório continuar um tratamento se a pessoa não se sente bem com a outra. A pessoa não é obrigada a falar do que não quer, somente o que se sentir bem para falar.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Porque temos medo?

Medo

Significado de Medo

“Estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários...”

 

Fonte: https://dicionariodoaurelio.com/medo


Muitos dos nossos medos vêm do nosso passado, de situações que passamos,  que vivemos e que não foi boa.

Mas será que devemos deixar o medo tomar conta da gente?

Sempre digo que o medo nos protege e nos impede de cometer  várias loucuras na vida, pois, ele nos preserva e nos evita de viver muitos  riscos.

Mas, será que devemos deixar ele tomar conta de nós?

O medo deve ser analisado e enfrentado muitas vezes, se o temos não fazemos e realizamos muitas coisas na vida.

Pense que medo é esse, e se ele pode ser enfrentado. Como pode ser enfrentado, que riscos eu corro, é possível correr esses riscos?

Procure um Psicólogo, na psicoterapia você pode entender e trabalhar esses medos.  


Heloisa Brandão, Psicóloga, CRP 05-35680


quarta-feira, 5 de abril de 2017

A Felicidade

Fonte: Carlos Hilsdorf

Felicidade é um estado de espírito presente. Não podemos ser felizes no passado, porque o passado é apenas uma lembrança, tampouco podemos ser felizes no futuro porque o futuro é apenas uma promessa. A Felicidade acontece num momento chamado AGORA.
Algumas pessoas dizem: “Não sou feliz, porque não tenho isso, ou aquilo...” Felicidade não é possuir tudo o que você deseja, mas aprender a amar tudo o que você possui.
Ninguém além de você é responsável por sua felicidade. Outras pessoas podem colaborar, mas ninguém pode ser feliz por você. Busque amar o que você faz e fazer o que você ama. Sinta sua importância e a dos outros no cenário da vida. Tenha atitude para tornar as coisas que estão ao seu alcance melhores do que elas eram antes da sua chegada.
Um ser humano fantástico com uma missão muito nobre, chamado Paramahansa Yogananda, escreveu as seguintes linhas:
“Viva completamente cada momento presente e o futuro tomará conta de si mesmo. Viva intensamente o maravilhoso, o belo de cada instante. Pratique a presença da paz. Quanto mais você fizer isso, mais sentirá a presença desse poder em sua vida.”
Busque ser feliz agora! Não fique preso a momentos felizes ou tristes do passado. E não deixe a felicidade para depois!


https://www.facebook.com/carloshilsdorf/?fref=ts

quarta-feira, 15 de março de 2017

Como suas crenças sabotam a sua prosperidade...

Um ótimo texto sobre sabotagem..


 Autor: André Lima


Em outro artigo eu falei sobre pessoas inteligentes e esforçadas que não conseguem ter o reconhecimento e o sucesso que elas gostariam. Às vezes, pessoas bem “menos inteligentes” e dedicadas conseguem ir bem mais longe, conseguem ter mais sucesso...E isso causa muita frustração porque parece muito injusto e não faz sentido que seja assim.
Talvez você já tenha se sentido dessa forma... Só que existem razões bem definidas que levam isso a acontecer. E essas causas vão muito além da inteligência racional e da questão do nosso esforço pessoal. O problema é que você pode ter várias “objeções inconscientes” contra o seu crescimento. E essas objeções vão fazer você simplesmente se sabotar sem perceber.
Como assim? São crenças que você carrega que levam você pra direção contrária do sucesso e da prosperidade. Existem inúmeras, centenas de crenças. Vou detalhar aqui algumas e mostrar como elas sabotam a sua vida sem que você perceba o que tá acontecendo. Por exemplo, uma objeção interna que você pode ter contra ter mais sucesso e prosperidade pode vir do seguinte pensamento: "Pessoas ricas e bem sucedidas trabalham muito e não tem paz interior".
O que é que o seu inconsciente faz então pra ajudar você? Ele trata de afastar você do sucesso. Porque ele vai lhe proteger pra que você não se torne alguém que só trabalha e não tem paz.
Olha só como isso funciona: No nível racional, você deseja crescer. Só que no nível inconsciente, você tem essa objeção. E o nosso inconsciente é muito poderoso, é muito esperto. Até porque ele é bem mais vasto do que a parte consciente racional. Só pra você ter uma ideia, se você pensar na figura de um iceberg, a parte consciente é a que fica acima da água, enquanto que a parte inconsciente é representada pela parte submersa, que é muito maior, mas muito maior mesmo.
A partir disso, o seu inconsciente começa a trabalhar contra o seu sucesso e prosperidade. Ele vai influenciar nas suas escolhas, nas suas ações pra que você não tenha chance de ser bem sucedido. A missão dele é proteger você a qualquer custo. E ele é muito bom nisso!
Se por acaso você entrar num caminho que pode levar você a ser bem sucedido, seu inconsciente vai dizer: "O que é que esse cara está fazendo? Ele vai ter sucesso e se ele fizer isso vai se tornar uma pessoa sem paz. Eu tenho que impedir isso a todo custo". E aí o inconsciente vai utilizar todas as armas pra impedir você. Ele pode fazer com que você sinta preguiça e falta de energia. Ele pode fazer você procrastinar as coisas importantes. Ele pode fazer você escolher um sócio que só vai trazer problema. Ele faz você gastar mais do que deveria pra não ter como investir pra crescer. Ele vai fazer você abrir um negócio no pior momento pro seu nicho. Ou então ela vai dizer pra você que agora não é o momento ideal, e fica repetindo isso pra sempre e você nunca faz o que poderia fazer pra crescer, pra desenvolver e prosperar.
Então, sutilmente, sem que você perceba, o seu inconsciente vai interferir em todas as suas escolhas, decisões e ações pra garantir que você não tenha sucesso e prosperidade. E aí as coisas nunca andam conforme você gostaria, e parece tudo azar, má sorte... E você se esforça, você usa a sua inteligência e toda a sua força de vontade pra tentar crescer, mas o que você não percebe, é que tudo o que você pensa e faz já vem impregnado com a influência sabotadora do inconsciente.
Cada objeção interna que você tem contra a prosperidade, vira um jogador que trabalha no time da sabotagem. Cada crença limitante que você carrega reforça esse time. Aí veja o que acontece se você vai somando mais jogadores nesse time da autossabotagem.
Mais crenças e pensamentos limitantes que são verdadeiros destruidores de sua prosperidade. Por exemplo: Dinheiro causa discórdia na família; O sucesso deixa você escravo dele; As pessoas só vão se aproximar por interesse; O dinheiro é sujo; O dinheiro é o mal do mundo; O dinheiro muda as pessoas pra pior.
Tem também as crenças ligadas a espiritualidade: O dinheiro afasta do caminho espiritual; Pensar em crescimento material é coisa de pessoas egoístas que não evoluíram; Pra ser bom eu tenho que me doar o tempo todo, receber não é bom; Só o espiritual é que é importante, bem material não...etc.
Tem também as crenças ligadas a sua autoestima: Eu não tenho capacidade pra essas coisas; Eu não posso fazer isso; Quem sou eu pra merecer tanta coisa boa; Coisas boas assim não são pra mim...etc.
E o seu inconsciente vai trabalhar pra comprovar essas crenças que você guarda como verdades. Ele vai fazer isso o tempo todo, sem que você perceba. E assim, ele vai roubar as suas chances de sucesso e prosperidade, e qualquer chance de crescimento.
Quando você vir alguém que é muito competente e dedicado, mas que não tem um sucesso a altura, pode ter certeza que essa pessoa está cheia desses sabotadores invisíveis, crenças limitantes.
E quando você vir alguém que nem tem tanta competência assim e que é mais bem-sucedido que a média, pode ter certeza que essa pessoa está muito mais liberta de crenças limitantes, está mais livre da influência dos sabotadores invisíveis.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Você sabe por que os psicólogos não podem atender a família e os amigos?



Fonte: Ane Caroline Janiro

É bem comum, quando se é Psicólogo, ouvir este questionamento vindo de pessoas conhecidas, como parentes e amigos: “Mas por que você não pode me atender?” ou ainda: “Você que é Psicólogo, o que você acha sobre esse assunto, como podemos resolver isso?” ou “O que você acha que eu tenho?”.
São muitas as situações em que os psicólogos são “convocados” a dar sua “opinião de especialista” para ajudar a resolver conflitos familiares ou cotidianos.
O Código de Ética dos Psicólogos não proíbe claramente que sejam atendidos familiares ou amigos, a decisão sobre atender ou não vai de acordo com o bom senso do profissional.
O que se acredita que pode interferir negativamente no sucesso do processo terapêutico é justamente a intimidade e proximidade que existe entre o psicólogo e o paciente fora do consultório. Durante os atendimentos, para se chegar a um objetivo, o psicólogo precisa explorar muitos aspectos da história do indivíduo, fazer questões que muitas vezes adentram a sua intimidade e suas particularidades, o que pode prejudicar de alguma forma o relacionamento de amizade ou familiar. E o contrário também ocorre, pois muitas vezes o paciente pode optar por não revelar determinadas questões sobre si mesmo por não se sentir à vontade o suficiente com o psicólogo e mesmo por medo de expor suas intimidades e ter sua relação fora do consultório afetada. Assim, o processo terapêutico fica comprometido. E por parte do Psicólogo, também pode haver preconcepções sobre o paciente (pois estes já se conhecem), que poderão afetar o processo. O terapeuta não é isento de sentimentos e emoções, que o fazem correr o risco de deposita-los de forma incorreta no paciente já conhecido, envolvendo opiniões pessoais e não somente profissionais na terapia.
E é claro que ao psicólogo não fica vedado o direito de dar sua opinião profissional acerca de conflitos e questões familiares ou de amigos. Aqui entra novamente o bom senso, pois não se pode fornecer um “diagnóstico” fora do setting terapêutico, ou seja, ausente do ambiente de atendimento e sem analisar todo um histórico e demais fatores que interferem em determinada questão (o que não se pode fazer em alguns minutos apenas, no churrasco de domingo). O psicólogo pode contribuir e auxiliar nestas questões específicas até o momento que lhe couber, com base nos princípios éticos que regem a profissão, visando sempre o cuidado e o bem estar do outro.

sexta-feira, 24 de junho de 2016


"Nenhum projeto é viável se não começa a construir-se desde já: o futuro será o que começamos a fazer dele no presente". 

Içami Tiba



domingo, 10 de abril de 2016

Nudez dos pais diante dos filhos

Fonte: Psicóloga Patrícia L. Paione Grinfeld do Blog Ninguém Cresce Sozinho

Alguns pais/mães encaram a questão da sua nudez diante da criança com muita naturalidade: se despem total ou parcialmente diante dos filhos, tomam banho com a prole ou andam sem roupa pela casa. Outros optam por preservar sua intimidade, não se colocando pelados na frente dos filhos, nunca ou salvo algumas exceções. A grande maioria, contudo, tem um percurso bastante parecido: enquanto a criança é bem pequena, estar vestido ou não na frente dela não faz a menor diferença. Porém, conforme ela cresce e começa a se interessar pelo corpo do adulto, lançando perguntas, olhares e mãos curiosas, o que era cotidiano, pode começar a causar certo incômodo e dúvidas nos pais. Na nossa cultura, onde o nu é da ordem do privado, é bom que cause.

Em geral, os pais se perguntam: Posso ficar nu diante dos meus filhos? Até que idade o pai pode ficar pelado na frente da filha e mãe na frente do filho? Tem algum problema a família toda tomar banho junto?

Antes de responder a estas e outras perguntas que seguem nesta direção, é importante que os pais percebam, individualmente, enquanto homem e enquanto mulher, como se sentem nus diante dos filhos. Como são indivíduos diferentes, nem sempre vão sentir a mesma coisa, o que não é nenhum problema para a criança.

Problema para a criança, e toda a família, surge quando o que se sente é diferente do que se vivencia diante da nudez. Existe uma inibição por parte dos pais em expor seu corpo e ainda assim, por qualquer razão (mesmo que seja a praticidade), a nudez acontece? Existe um prazer explícito ou velado, mesmo que não seja genital (o prazer sexual adulto), ao ficar nu diante dos filhos (prazer em ser bacana, em curtir um banho conjunto, em trocar a roupa do filho que já tem autonomia para se despir e vestir sozinho, etc.)?

Ainda que para os pais sua própria nudez se isente de qualquer inibição ou prazer, para a criança, estar diante do corpo adulto descoberto provoca sensações e sentimentos que ela não é capaz de nomear, como excitação ou identificação com o corpo do adulto. Isto lhe é bastante confuso. Por esta razão, a exposição gratuita ao nu adulto (incluindo publicidade, novelas, filmes e afins) deve ser evitada dos 3-4 anos até a adolescência, fase em que se adquire um corpo “igual” ao do pai ou da mãe.

No entanto, embora devam ser evitadas, há situações em que não há como se esquivar da nudez adulta diante da criança, como no vestiário de um clube. Estas são situações esporádicas e não rotineiras. No dia a dia deve-se priorizar espaços privativos para a intimidade de cada membro da família. O banho, evento mais comum da exposição do corpo, deve ser da criança ou do adulto. Quando a criança ainda precisa de cuidados para se banhar, se enxugar, despir-se ou se vestir, os pais devem exercê-los vestidos, mostrando que aquele é um momento da criança. Pais que usam sunga ou mães que colocam biquíni/maiô para dar banho dos filhos (e, pior ainda, para tomar banho com os filhos) transmitem uma mensagem ambígua, do mostrar sem poder mostrar, do natural-artificial. Filhos aprendem que aquelas partes do corpo são carregadas de contradição e pudor.

Na exposição de corpos, muitas crianças incomodam-se diante da nudez, trilhando seu próprio caminho em busca de privacidade. Por si só, evitam estar diante do adulto nu, não aceitam ajuda na troca de roupas ou na hora do banho, trocam-se de costas, fecham portas em situações em que estão despidas. Os pais precisam acatar este desejo de privacidade, reforçando, inclusive sua importância. Mais do que a vergonha, o que está em jogo é a intimidade, a privacidade e o cuidado e respeito ao corpo. Da mesma maneira, os momentos de intimidade dos pais precisam ser demarcados e sinalizados para que tanto a criança quanto os pais saibam quais situações são coletivas e quais são individuais.

Quando os espaços privativos para intimidade são instalados e respeitados, a criança aprende que tem coisas que são só suas e outras que podem ser compartilhadas; aprende a reconhecer o que quer ou não, o que lhe causa prazer ou não, quem pode mexer no seu corpo ou não, para quem pode mostrar o corpo ou não. Sabendo dos seus limites, a criança aprende a respeitar o próprio corpo e, consequentemente, o corpo do outro, evitando a confusão de sentimentos, a erotização precoce e situações de vulnerabilidade.

  A prática do exercício físico aumenta a produção de endorfina, dopamina e serotonina, os quais por sua vez, podem ajudar no tratamento da ...