Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Muitas pessoas têm a ideia errada de que o psicólogo trata somente de pacientes com graves distúrbios mentais. Porém, esse preconceito não deve existir, essa não é a realidade. Essa ideia errônea pode atrasar o atendimento de uma pessoa e agravar seu problema.

A procura pelo tratamento pode ocorrer em diversas situações: Quando a pessoa não esta se sentindo bem com a sua vida, ou algum sofrimento não consegue ser superado, ou diante de dificuldades de relacionamentos, quando esbarra em situações que não consegue resolver, não encontra respostas, etc. O auxílio de um psicólogo nesse período será essencial para que essa pessoa supere esse momento que a esta deixando insatisfeita.

O processo terapêutico ajuda a pessoa a se organizar melhor e aprender a lidar com essas situações que lhe parecem difíceis.

E necessário o interesse da pessoa pelo tratamento. A pessoa tem que estar interessada, ter comprometimento e responsabilidade para que exista o resultado esperado.

Para dar inicio ao processo terapêutico basta ligar para a psicóloga e marcar uma entrevista inicial, a qual, colocara para a profissional as questões que te incomodam, podendo nessa ocasião tirar todas as suas dúvidas sobre o atendimento em questão. O primeiro encontro é mais um momento de conhecimento entre as duas partes, e importante que a pessoa sinta empatia, algumas vezes, nos identificamos mais com um terapeuta do que com outro e isso e importante no processo terapêutico. É fundamental nos sentirmos bem com o terapeuta que ira nos atender. É nesse primeiro contato que podemos perceber isso. Não é obrigatório continuar um tratamento se a pessoa não se sente bem com a outra. A pessoa não é obrigada a falar do que não quer, somente o que se sentir bem para falar.

domingo, 21 de outubro de 2012

Reflexões para quem ira se submeter à Cirurgia Bariátrica


 
A cirurgia implica em uma mudança radical no estilo de vida, o jeito antes conhecido, após a Cirurgia mudará completamente e é por isso que é de extrema importância o acompanhamento psicológico, para que este indivíduo entenda e elabore todo esse processo, na busca de uma reorganização desta nova vida, em um corpo que será bem diferente, refletindo a respeito de si mesmo e de como a vida será após a Cirurgia. Quando a terapia e feita antes e depois, o individuo tende a passar por esse processo de mudança de uma forma mais tranquila e segura.

Após a Cirurgia, além das questões físicas, vivenciamos também muitas questões psicológicas, como a expectativa, a ansiedade e a insegurança do novo período. No pós-operatório, as mudanças rápidas que acontecem, tanto relacionadas aos hábitos alimentares, quanto às mudanças do próprio corpo, acabam exigindo do paciente uma reflexão, e emergem questões emocionais importantes que precisam ser trabalhadas.

Modificar o jeito de viver não é tarefa das mais fáceis. É necessário uma readaptação a um novo jeito de funcionar, é preciso se desfazer de referenciais antigos e criar novos, as mudanças internas e externas serão bastante significativas em relação a todos os setores da vida, a psique necessitará seguir mudanças do corpo e deverá se reajustar a uma nova realidade. E é nessa fase que a psicologia e de extrema importância, pois, nesse momento ira ajudar o paciente a utilizar das reflexões na busca de novos conhecimentos a respeito da sua personalidade, auxiliando o sujeito a se entender melhor e a aderir de forma mais eficiente ao tratamento, estimulando a sua participação efetiva no processo de emagrecimento. Porque se o estilo de vida não for modificado, apesar do auxílio da Cirurgia, pode ser que não se obtenha o emagrecimento esperado.

E muito importante o paciente  conhecer  e se informar bem sobre o procedimento cirúrgico e quais os riscos e benefícios da cirurgia. Deve se atentar também para as seguintes questões: Primeiramente que o sucesso da Cirurgia depende da forma como o paciente vai lidar com ela, é necessário ter compromisso de novos hábitos alimentares pelo resto da vida, pois, sem a mudança no comportamento alimentar, a cirurgia perde o poder, e a frustração e inevitável. É preciso mudar a maneira de agir e pensar. Segundo, é  que a perda de peso, quando grande e acelerada, provoca uma mudança brusca na estrutura corporal que não é assimilada com a mesma rapidez pelo paciente, é necessário tempo para se adequar a esse novo estilo de vida. E a terceira questão, é que o emagrecimento não implica necessariamente a uma melhor qualidade de vida. Muitos individuos que se submetem ao procedimento cirúrgico se mostram fantasiosos, acreditando que o emagrecimento proporcionará uma realização pessoal. Somente o emagrecimento não levará a tal realização. Outras questões precisam ser trabalhadas interiormente para que as realizações aconteçam. Pense nisso!
Heloisa Brandão
CRP 5/35680

  A prática do exercício físico aumenta a produção de endorfina, dopamina e serotonina, os quais por sua vez, podem ajudar no tratamento da ...