Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Muitas pessoas têm a ideia errada de que o psicólogo trata somente de pacientes com graves distúrbios mentais. Porém, esse preconceito não deve existir, essa não é a realidade. Essa ideia errônea pode atrasar o atendimento de uma pessoa e agravar seu problema.

A procura pelo tratamento pode ocorrer em diversas situações: Quando a pessoa não esta se sentindo bem com a sua vida, ou algum sofrimento não consegue ser superado, ou diante de dificuldades de relacionamentos, quando esbarra em situações que não consegue resolver, não encontra respostas, etc. O auxílio de um psicólogo nesse período será essencial para que essa pessoa supere esse momento que a esta deixando insatisfeita.

O processo terapêutico ajuda a pessoa a se organizar melhor e aprender a lidar com essas situações que lhe parecem difíceis.

E necessário o interesse da pessoa pelo tratamento. A pessoa tem que estar interessada, ter comprometimento e responsabilidade para que exista o resultado esperado.

Para dar inicio ao processo terapêutico basta ligar para a psicóloga e marcar uma entrevista inicial, a qual, colocara para a profissional as questões que te incomodam, podendo nessa ocasião tirar todas as suas dúvidas sobre o atendimento em questão. O primeiro encontro é mais um momento de conhecimento entre as duas partes, e importante que a pessoa sinta empatia, algumas vezes, nos identificamos mais com um terapeuta do que com outro e isso e importante no processo terapêutico. É fundamental nos sentirmos bem com o terapeuta que ira nos atender. É nesse primeiro contato que podemos perceber isso. Não é obrigatório continuar um tratamento se a pessoa não se sente bem com a outra. A pessoa não é obrigada a falar do que não quer, somente o que se sentir bem para falar.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A Comunicação no relacionamento

Entre os casais a comunicação é fundamental para o sucesso da relação

Em uma relação, a comunicação entre parceiros é intensa e complexa. Ela acontece através de mensagens que são passadas de um para o outro, na maioria das vezes, de maneira dúbia, não transmitida de forma clara e objetiva, prejudicando assim, seu entendimento; um parceiro imagina estar passando uma mensagem quando na verdade não esta se fazendo compreender, causando efeitos negativos e desgastando essa relação.

Precisamos nos atentar para essas questões, que podem trazer consequências sérias para a relação em si e para cada um dos parceiros. Aqueles que se relacionam são responsáveis pela qualidade da convivência dessa relação, pelo seu bem estar. Se a comunicação é falha e os entendimentos não existem, essa relação corre grandes riscos de fracassar.

É importante observar a maneira que esta se comunicando com seu parceiro e mudar o que não esta funcionando, para que não haja um desgaste maior nessa relação; verifique de que maneira a comunicação esta ocorrendo, o que é falado e como é falado, buscando sempre ser sincero com você e com o outro, é importante revelar nosso ponto de vista, o que gostamos o que não gostamos, a sinceridade é fundamental para o amadurecimento da relação, para os altos e baixos dessa união, porque se isso não acontece o dia a dia ficará cada vez mais chato e um cada vez mais longe do outro, o casal acaba se distanciando.

É fundamental conversar, “discutir” os conflitos, a relação, colocando sempre o que cada um pensa das situações, e o que acredita que deva ser feito por ela, com respeito, responsabilidade e atenção, ouvindo e se colocando de maneira tranquila e aberta. Isso tudo vai amadurecendo a relação e o casal vai se conhecendo cada vez mais.

Muitas vezes, as brigas acontecem sem motivo aparente, ou por questões que se paramos para pensar são sem importância ou infantis; é preciso que haja um controle para não ficar jogando sempre a culpa no outro, pois, criticar é muito fácil, mas, como fica elogiar? Não é possível? Quantos fazem isso com seu parceiro? Guardamos insatisfações e transferimos na hora da briga, porque precisamos chegar a esse ponto? O que hoje é pequeno acaba no futuro virando algo enorme quando não é resolvido no momento oportuno.

O principal é pensar que somos diferentes, cada um tem seus valores, um “ponto de vista”, pensamentos diferentes, de acordo com a criação familiar e vivências do passado, e que se isso não é colocado para o outro, ele nunca vai saber; fica difícil de entender, compreender e acabamos prejudicando a relação por acreditar que o outro “advinha” o que estamos querendo e pensando. Cada um tem um conceito pré-estabelecido de uma relação e isso precisa ser conversado para que ambos entendam o que o outro pensa e possam em comum acordo decidirem o que e melhor para essa relação.

Na maioria das vezes, essas trocas são subjetivas e inconscientes e se passam sem controle. Se houver uma reflexão e não se chegar a nenhum consenso, é preciso procurar um profissional para que o oriente nesse processo.


Heloisa Brandão, Psicóloga, CRP 05-35680

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