Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Muitas pessoas têm a ideia errada de que o psicólogo trata somente de pacientes com graves distúrbios mentais. Porém, esse preconceito não deve existir, essa não é a realidade. Essa ideia errônea pode atrasar o atendimento de uma pessoa e agravar seu problema.

A procura pelo tratamento pode ocorrer em diversas situações: Quando a pessoa não esta se sentindo bem com a sua vida, ou algum sofrimento não consegue ser superado, ou diante de dificuldades de relacionamentos, quando esbarra em situações que não consegue resolver, não encontra respostas, etc. O auxílio de um psicólogo nesse período será essencial para que essa pessoa supere esse momento que a esta deixando insatisfeita.

O processo terapêutico ajuda a pessoa a se organizar melhor e aprender a lidar com essas situações que lhe parecem difíceis.

E necessário o interesse da pessoa pelo tratamento. A pessoa tem que estar interessada, ter comprometimento e responsabilidade para que exista o resultado esperado.

Para dar inicio ao processo terapêutico basta ligar para a psicóloga e marcar uma entrevista inicial, a qual, colocara para a profissional as questões que te incomodam, podendo nessa ocasião tirar todas as suas dúvidas sobre o atendimento em questão. O primeiro encontro é mais um momento de conhecimento entre as duas partes, e importante que a pessoa sinta empatia, algumas vezes, nos identificamos mais com um terapeuta do que com outro e isso e importante no processo terapêutico. É fundamental nos sentirmos bem com o terapeuta que ira nos atender. É nesse primeiro contato que podemos perceber isso. Não é obrigatório continuar um tratamento se a pessoa não se sente bem com a outra. A pessoa não é obrigada a falar do que não quer, somente o que se sentir bem para falar.

quarta-feira, 3 de março de 2010

“As crianças não devem dormir com os pais?”

Essa é uma questão frequente e que causa resistência tanto na criança como nos pais.
Muitas vezes, os pais admitem ou até incentivam que a criança durma com eles na cama. São vários os motivos que podem advir dessa atitude: dificuldades em colocar limites, cansaço, culpa por achar que não tem tempo suficiente para com a criança ou até para encobrir possíveis problemas de relacionamento do casal.
Os pais precisam se posicionar frente a esse assunto e estabelecer regras claras para que a criança não se sinta confusa; em alguns momentos a deixando dormir e em outros não.
Devemos pensar que a criança que dorme com os pais pode acreditar ser incapaz de dormir sozinha, prejudicando assim sua autonomia, gerando mais dependência em relação a eles. Dificultando no futuro a resolução do individuo em seus problemas cotidianos, pois, a criança se torna mais insegura e com dificuldade de enfrentar seus medos.
Ela necessita ter um lugar seu, de intimidade, perto de seus pertences, com seu espaço demarcado independente de seus pais. Esse lugar com seus objetos onde descansa enfatiza a idéia de que ela é criança, e sua posição na família é a de filha (o) e não como parte de um casal ou no lugar de um dos pais.
Nos três primeiros meses de vida, é importante que mãe e filho durmam no mesmo quarto para fortalecer o vínculo e a confiança entre os dois. Porém, a partir do quarto mês, quando o sono do bebê já é mais profundo, ele deve se acostumar a ficar sozinho em seu quarto.
Na maioria das vezes, por volta dos dois e cinco anos as crianças passam por uma fase em que querem dormir com seus pais. Mas, para essa criança, é importante que ela durma em sua própria cama, em seu quarto. É comum nessa fase a criança procurar a cama dos pais no meio da noite por causa de pesadelos. Nessa ocasião, os pais devem tranquilizar a criança, acompanhando-a até sua cama, ficando com ela até que ela durma novamente. Atitude esta, que passa para criança confiança de que ela consegue dormir sozinha. Às vezes, pode ser difícil tal atitude, mas, pense que é necessária e que isso influenciará no futuro dessa criança; no desenvolvimento psicológico dela.
Assim sendo é necessário que a criança aprenda a lidar com seus medos, aqueles que segundo ela existe em seu quarto, pois, só assim ela será independente, para que no futuro saiba lidar com os desafios sem ter medo ou receio, tendo segurança em si.


Heloisa Brandão, Psicóloga, CRP 05-35680

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