Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Terapia “não é coisa de maluco” precisamos mudar esse conceito

Muitas pessoas têm a ideia errada de que o psicólogo trata somente de pacientes com graves distúrbios mentais. Porém, esse preconceito não deve existir, essa não é a realidade. Essa ideia errônea pode atrasar o atendimento de uma pessoa e agravar seu problema.

A procura pelo tratamento pode ocorrer em diversas situações: Quando a pessoa não esta se sentindo bem com a sua vida, ou algum sofrimento não consegue ser superado, ou diante de dificuldades de relacionamentos, quando esbarra em situações que não consegue resolver, não encontra respostas, etc. O auxílio de um psicólogo nesse período será essencial para que essa pessoa supere esse momento que a esta deixando insatisfeita.

O processo terapêutico ajuda a pessoa a se organizar melhor e aprender a lidar com essas situações que lhe parecem difíceis.

E necessário o interesse da pessoa pelo tratamento. A pessoa tem que estar interessada, ter comprometimento e responsabilidade para que exista o resultado esperado.

Para dar inicio ao processo terapêutico basta ligar para a psicóloga e marcar uma entrevista inicial, a qual, colocara para a profissional as questões que te incomodam, podendo nessa ocasião tirar todas as suas dúvidas sobre o atendimento em questão. O primeiro encontro é mais um momento de conhecimento entre as duas partes, e importante que a pessoa sinta empatia, algumas vezes, nos identificamos mais com um terapeuta do que com outro e isso e importante no processo terapêutico. É fundamental nos sentirmos bem com o terapeuta que ira nos atender. É nesse primeiro contato que podemos perceber isso. Não é obrigatório continuar um tratamento se a pessoa não se sente bem com a outra. A pessoa não é obrigada a falar do que não quer, somente o que se sentir bem para falar.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

É importante estimular o brincar, brincar é fundamental, são várias as finalidades, os benefícios.

“a criança expressa suas fantasias, seus desejos e suas experiências de um modo simbolico por meio dos brinquedos e jogos”
Melaine Klein


As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança e também é uma forma de auto-expressão. Através do brincar a criança esta experimentando o mundo, na busca de elementos para desenvolver atividades mais elaboradas no futuro. É dessa maneira que ela entende o mundo ao seu redor.
Os objetivos do brincar são: Desenvolver o cérebro, elaboração de várias questões (faz de conta revelam dramas anteriores), criatividade, socialização, coordenação motora, entre outras.
Ela permite que a criança compreenda a realidade, descobrindo o mundo e se ajustando a ele. Corpo e mente desenvolve habilidades que serão usadas no resto da vida. O brincar com outras crianças facilita no processo de entendimento como o de colaboração, divisão, liderança, regras e competição.
Talvez poucas pessoas saibam sobre a importância do brincar para o desenvolvimento físico e psíquico de uma criança. Os pais precisam estar atentos a isso não impedindo as brincadeiras das crianças, não exigindo tanta organização e limpeza, para que não atrapalhe essa etapa do desenvolvimento infantil.
A idéia de que a criança “brinca por brincar”, de que é um simples passatempo, sem funções mais importantes do que entreter a criança em atividades divertidas, é um engano, essa é uma idéia errônea.
Os tipos de brincadeira e a forma de brincar se modificam de acordo com a etapa de desenvolvimento que a criança apresenta.
Na brincadeira a criança exprime seus medos, desejos, experiências. De forma simbólica o brinquedo torna-se um meio de expressão. É também fundamental para o desenvolvimento da linguagem e da fala.
A falta de brincadeira pode deixar seqüelas, como dificuldades em se relacionar, medos e outras ainda mais graves.
O uso da ludoterapia no consultório permite que a criança expresse seus medos, conflitos e ansiedades permitindo a elaboração destes sentimentos.
Conseqüentemente, as crianças estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenvolvimento da sua vida.
Quando observamos dificuldade em relação ao brincar de uma criança, ou se essa não brinca, é importante que se procure um profissional especializado para uma orientação específica.


Heloisa Brandão, Psicóloga, CRP 05-35680

Um comentário:

  1. Pois é Heloisa Brandão, lendo sua postagem já sei que preciso dar mais atenção e importância às de meu filho.

    Legal compartilhar as informações!

    Abraços,
    Marcius Victor.

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